AMBROSIANDO

MANGUEBEAT

Principal movimentação cultural dos anos 1990. Formulada por Chico Science, Fred Zero Quatro e Renato L. em manifesto encartado no primeiro cd de Chico Science & Nação Zumbi, o Manguebeat, como até hoje muitos confundem, não é uma batida ou um ritmo musical, mas uma postura, uma atitude, uma resposta ao isolamento e descontentação do Recife dos anos 1980. Sempre foi perguntado ao grupo Mestre Ambrósio se ele fazia parte ou não do Manguebeat. A resposta sempre foi sim, porque o grupo compartilhava das mesmas necessidades e desejos de seus conterrâneos e contemporâneos.

EUROPA

O Mestre Ambrósio fez muitas turnês na Europa. Em Paris, já tinha até uma certa autonomia. A partir do ano de 2000 começou a contar com a parceria de um agente internacional, o francês Marc Régnier. Alemanha, Espanha, Portugal, Bélgica, Luxemburgo, Holanda e até Rússia e Eslovênia, foram alguns dos países visitados pelo Mestre Ambrósio na Europa.

FORRÓ

Quando Siba começou a entrar em contato com o Cavalo Marinho e os rabequeiros da Zona da Mata Norte de Pernambuco, aprendeu muitos forrós que faz parte do repertório desses músicos. Há algum tempo os bailes de forró dessa região eram animados por esse instrumento. Foi daí que veio a idéia de fazer bailes de forró logo no começo da banda. O lugar que acolheu e aprovou esses bailes foi a Soparia de Roger. Essa aprovação foi fundamental para o rumo artístico que a banda seguiu.

INOVAÇÃO

Algumas das inovações que o Mestre Ambrósio apresentou foi a combinação dos instrumentos utilizados: Ilú, Caracaxá, Rabeca, Fole de 8 Baixos, Guitarra, Pandeiro, Zabumba, Alfaia, Gaita de Caboclinho, Baixo, Triângulo, Mineiro, Gonguê, Bombinho e mais alguns, nunca tinham sido utilizados juntos.

JAPÃO

O Mestre Ambrósio fez duas grandes e importantes turnês no Japão. Uma em 2002 e outra em 2003. Basta dizer que depois do Brasil é o país onde mais nos apresentamos. Nos dois anos fomos com a Produtora Latina, patrocinado pela Min-On, importante centro cultural ligado a BSGI. Artistas das mais variadas parte do mundo e dos mais diversos estilos fazem turnê com a Min-On. Um dado interessante é que esta organização nunca tinha levado um mesmo artista duas vezes, muito menos em dois anos seguidos.

FUÁ NA CASA DE CABRAL

Nome de uma das músicas tocadas pelo grupo e também do nosso segundo cd. Fuá quer dizer farra, festa. A música nasceu no Fole de 8 Baixos. De vez em quando tocava ela dentro da van, enquanto viajávamos. Siba depois botou a letra. Caiu super bem para os 500 anos do Brasil, embora não tenha sido composta com este fim. Surgiu ainda em 1997 e foi nossa primeira música depois da gravação do primeiro cd.

FOLE DE 8 BAIXOS

Também conhecido por Pé de Bode, o Fole ou Sanfona de 8 Baixos é um instrumento intimamente ligado ao forró. Adquiri um 8 Baixos porque buscava algo que se encaixasse melhor com a sonoridade da Rabeca. Pensei na sanfona piano, mas de forma intuitiva, achei que os 8 Baixos seria mais interessante.

ILÚ

Tradicional dos terreiros de umbanda e candomblé de Pernambuco, nunca tinha sido usado no contexto de show musical. Hoje é bastante utilizado por muitos músicos. Também considero uma das marcas da banda.

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CARACACHÁ

Usado no caboclinho é um dos instrumentos de percussão que eu usava na banda. Sempre com um formato de cones pontiagudos, pode variar no número de cones. Eu tocava com um de 5 pontas.

CAVALO MARINHO

Teatro de rua tradicional da Zona da Mata Norte de Pernambuco, é um dos alicerces do grupo. A começar pelo nome Mestre Ambrósio, que é uma das dezenas das figuras (personagens) dessa tradição. Parte do ciclo natalino, possuí uma riqueza muito grande de toadas (canções), loas (poesias) e figuras. Por incluir o auto do Boi, é também conhecido como uma variante regional do Bumba-Meu-Boi. Soldado da Gurita, Véio Frio, Empata Samba, Mané do Baile, Galantes, Damas, Capitão Marinho, são algumas das muitas figuras desse teatro. A riqueza na dança também se faz presente com dezenas de trupés (passos) e coreografias. São Gonçalo, Marieta, Jerimum e Cobra, são algumas das coreografias existentes.

DANÇA

Eu e Maurício Alves tínhamos um compromisso maior com a dança que acontecia nos shows, mas o grupo todo tinha uma certa relação com a dança. A movimentação que acontecia no palco e com o público, também acabou virando uma marca do grupo.

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TRADIÇÃO

Termo que se adequa melhor para definir às manifestações populares, pois não se atrela a nenhum tempo ou estética. É tradicional aquilo que se firmou, que se estabeleceu.

POESIA

O Maracatu Rural tem como base a poesia improvisada. Essa poesia foi fundamental nas composições de Siba, que junto com Sérgio Cassiano, escrevia as letras da banda. Um exemplo está na música “Se Zé Limeira Sambasse Maracatu”.

RABECA

Este instrumento foi uma das marcas do grupo. Estava esquecido e muito pouco utilizado até mesmo entre  os grupos tradicionais. Siba, que também é guitarrista, aprendeu a tocar no Cavalo Marinho. Também conhecido por Rebeca, chegou ao Brasil na bagagem moura dos portugueses.

SOPARIA

Soparia, de sopa, foi o bar com shows ao vivo mais democrático dos anos 90. Ponto de encontro de toda uma geração, reunia todos os artistas da cidade, incluindo os que fizeram a movimentação Manguebeat. Roger, que comandava o bar, ficou imortalizado na música gravada por Chico Science e Gilberto Gil. Era o único local da cidade que tinha shows todos os dias. Santa Boêmia,  Mundo Livre S.A., Jorge Cabeleira e o Dia Que Seremos Todos Inúteis, Paulo Francis Vai Pro Céu, Chico Science & Nação Zumbi, entre muitos outros, tocaram lá. Para o Mestre Ambrósio, foi muito mais do que um lugar de show. Com duas temporadas em dois anos, o grupo tocava todas as quartas-feiras. Sem dúvida, foi onde nasceu suas apresentações e também onde formou seu público inicial, fundamental pra sua carreira.

ROCK

Quase todos os integrantes do Mestre Ambrósio beberam na fonte do rock. Embora não estivesse presente explicitamente, era inegável a influência em muitos aspectos, inclusive numa certa postura no palco.

VÉIA DO BAMBU

Era um dos personagens que eu apresentava nos shows do grupo. Também era conhecida como a Véia da Usina, porque surgiu na música “Usina Tango no Mango”. Véia da Usina era até um nome que se encaixava melhor, mas como surgiu da Véia do Bambu do Cavalo Marinho, acabou ficando Véia do Bambu.

RECIFE

Capital de Pernambuco, nordeste do Brasil, foi considerada, por uma pesquisa realizada no início dos anos 1990, a quarta pior cidade do mundo de se viver. Os inquietos da época deu um jeito de mostrar o que fazia a quarta pior cidade do mundo. Hoje é a cidade brasileira que mais exporta artistas para apresentações na Europa.

ZONA DA MATA NORTE DE PERNAMBUCO

Uma das regiões de Pernambuco. Com economia centrada na indústria da cana-de-açúcar, fica entre o Recife e João Pessoa e pode ser considerada uma das regiões culturais mais ricas do país. Cavalo Marinho, Maracatu Rural, Caboclinho, Ciranda, Côco e Mamulengo podem ser encontrados na região.

MARACATU

Cortejo de rua ligado ao ciclo do Carnaval, possuí dois tipos: o Maracatu de Baque Virado ou Maracatu Nação e o Maracatu de Baque Solto ou Maracatu Rural. O grupo tinha relação forte com os dois tipos. Eder, Maurício e Sergio Cassiano com o Maracatu Nação. Eu e Siba com o Maracatu Rural.

MESTRE AMBRÓSIO

No Cavalo Marinho é uma figura que vende figura. O capitão manda chamá-lo porque quer comprar umas figuras pra fazer o Cavalo Marinho. Pra realizar sua venda mostra dançando as particularidades de cada uma delas. A banda se chamou Mestre Ambrósio porque, assim como o personagem, trazia em si muitos aspectos que representavam muitas figuras. Seu papel na música teria um paralelo com a função do personagem no Cavalo Marinho. Também foi o nome que demos ao nosso cd de estreia.

TERCEIRO SAMBA

Nome do nosso terceiro cd. Demoramos pra escolher. O terceiro é por ser nosso terceiro trabalho. Samba é um nome mais genérico. Na Zona da Mata Norte de Pernambuco significa um acontecimento. “Hoje vai ter um samba de Cavalo Marinho e amanhã uma sambada de Maracatu”,  “O samba hoje foi bom”, são alguns exemplos do uso da palavra. Além de representar nosso samba, também fazia uma ligação com os cds da Nação Zumbi e do Mundo Livre S.A na época.

ZABUMBATERIA

Instrumento concebido por Eder “O” Rocha, é uma combinação de zabumba e bateria e mais uma assinatura do grupo. Eder lançou um método para este instrumento.

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